O ano de 2025 começa com os consumidores sentindo no bolso o impacto do aumento no preço da gasolina, que está sendo pressionado por dois fatores principais: a defasagem de preços no mercado internacional e o reajuste na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A defasagem ocorre porque, no final de 2024, os preços da gasolina nas refinarias brasileiras ficaram abaixo do valor praticado no mercado internacional. Essa diferença, somada ao aumento de impostos estaduais sobre combustíveis, resultou em um aumento significativo nos preços para os motoristas.
De acordo com analistas, o reajuste do ICMS foi adotado por alguns estados como forma de aumentar a arrecadação, mas gerou críticas por vir em um momento de alta inflação e pressão econômica sobre os consumidores.
Nos postos, a gasolina já apresenta um aumento médio de 5% a 7% em relação ao valor praticado em dezembro de 2024. Especialistas recomendam aos consumidores pesquisar preços e adotar estratégias para economizar combustível, como manter a manutenção dos veículos em dia e evitar acelerações bruscas.
A expectativa do mercado é que o governo federal avalie medidas para conter a alta dos combustíveis e evitar um impacto ainda maior na economia nos próximos meses. Enquanto isso, o consumidor brasileiro precisará se ajustar ao novo cenário, que pode ser determinante para o custo de vida em 2025.