Combate ao Aedes aegypti: Prefeitura de Santa Bárbara segue com reuniões de monitoramento

Fonte: Prefeitura de Santa Barbara

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Foto: Divulgação

Sem trégua para o mosquito. A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste promoveu nesta quinta-feira (4) mais um encontro da Sala Municipal de Situação e Controle da Dengue e de Outras Arboviroses Urbanas. Estiveram reunidos na sede da Secretaria de Saúde representantes de diversos setores, com o objetivo de avaliar e planejar ações, de acordo com o cenário de transmissão da dengue e de outras arboviroses.

Durante o encontro intersetorial, foi atualizada a situação entomo-epidemiológica da dengue e as atividades de controle do mosquito Aedes aegypti promovidas em 2024 e realizada avaliação das ações levantadas na última reunião, além de outros assuntos pertinentes e relacionados ao cenário atual das arboviroses no Município e no Estado.

A Sala Municipal de Situação é composta por representantes das Secretarias Municipais de Saúde, de Planejamento, de Meio Ambiente, de Segurança, Trânsito e Defesa Civil, de Obras e Serviços, de Justiça e de Relações Institucionais, de Educação e de Governo, além da Diretoria de Comunicação Governamental.

Ações

Na última terça-feira (2), funcionários da Administração iniciaram a retirada de grande volume de resíduos em prédios abandonados do Condomínio Parque Olaria. Essa mobilização teve início no mês passado, quando foram encontrados e eliminados no local, focos de mosquito Aedes aegypti e recolhidos aproximadamente 200 quilos de materiais diversos (possíveis criadouros).

Na semana passada, em outra ação intersetorial, equipes do Departamento de Vigilância em Zoonoses (DVZ) e da Defesa Civil Municipal realizaram uma ação em ferros-velhos do bairro Jardim Pérola, entre as ruas da Agricultura e do Café.

Durante a iniciativa, foram vistoriados 15 estabelecimentos já cadastrados como Pontos Estratégicos para visitas periódicas dos agentes de controle de endemias. Em 13 desses estabelecimentos foram encontrados focos de mosquito. Os agentes realizaram o controle dos focos e os proprietários foram orientados sobre as medidas necessárias para impedir a reincidência desse tipo de ocorrência, que pode favorecer a proliferação do vetor da dengue e de outras arboviroses.

A Divisão de Controle de Vetores do Departamento de Vigilância em Zoonoses (DVZ), vinculada à Secretaria de Saúde, segue com ações intensificadas de combate ao mosquito Aedes aegypti em várias regiões do Município. O trabalho ininterrupto é priorizado em regiões com casos positivos ou com aglomerado de casos suspeitos e, também, em bairros onde o monitoramento entomológico realizado diariamente indica alto índice de circulação de mosquitos, objetivando a remoção de criadouros e orientações à população.

É importante que a população receba os agentes de controle de endemias para obter informações importantes sobre medidas simples que podem prevenir doenças graves. Todas as ações são gratuitas e não há cobrança de taxa para nenhum serviço ou produto utilizado.

Prevenção

Além das ações realizadas pela Prefeitura, é fundamental que o cidadão tenha alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito, sendo dever de todos eliminar os criadouros. Confira algumas medidas:

– Utilizar tampas e telas para vedar baldes e tambores de armazenamento de água;

– Armazenar objetos em local coberto, ou descartar, de forma adequada, o material que não vai mais utilizar. O Município dispõe de Ecopontos e do serviço de coleta de resíduos regular;

– Limpar as calhas e caixas d’água;

– Não armazenar pneus e garrafas em local descoberto;

– Não deixar plantas na água, utilizando sempre vasos com terra;

– Verificar a drenagem dos vasos de planta, para que não acumulem água;

– Não utilizar pratinhos embaixo dos vasos;

– Evitar bromélias, em centros urbanos, pois elas também servem como criadouro de Aedes aegypti;

– Usar telas nas caixas d’água;

– Limpar e fazer o tratamento adequado nas piscinas.

Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas e dores no corpo, o cidadão deve procurar pela unidade de saúde mais próxima de casa e não se automedicar – já que alguns medicamentos podem agravar o quadro.