Na madrugada de sexta-feira (13), Israel desencadeou a Operação “Rising Lion”, lançando uma série de ataques aéreos em território iraniano. Os alvos foram diversas instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e residências de altos comandantes militares.
Principais alvos e vítimas
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O ataque atingiu centros estratégicos como Natanz e Khondab, com explosões relatadas em Teerã;
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Entre os mortos estão o comandante da Guarda Revolucionária, Gen. Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior Iraniano, Mohammad Bagheri;
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Três cientistas nucleares seniores, como Fereydoon Abbasi-Davani, ex-chefe da Agência de Energia Atômica do Irã, também perderam a vida no ataque.
Motivação e contexto
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, justificou a ofensiva como uma ação preventiva diante do avanço iraniano em enriquecimento de urânio, o que indicaria capacidade iminente de desenvolver armas nucleares.
Essas ações ocorrem em meio à tensão crescente na região, com o Irã sob pressão após violar acordos da Agência Internacional de Energia Atômica .
Retaliação e repercussão internacional
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O Irã já sinalizou resposta severa e lançou mais de 100 drones contra alvos israelenses, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF);
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O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o país não participou diretamente, mas alertou por uma possível escalada regional;
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A ONU, Turquia e a Otan estão monitorando e pedem contenção para evitar um conflito mais amplo.
Impacto e riscos
Especialistas afirmam que os ataques podem apenas atrasar, mas não interromper totalmente o programa nuclear iraniano. Com recentes negociações entre EUA e Irã em andamento, este episódio representa um risco significativo à estabilidade no Oriente Médio .
Este ataque representa uma das ações mais significativas de Israel contra o Irã em décadas, com repercussões graves para a segurança global. Acompanhe o HJ News para atualizações sobre os desdobramentos nas próximas horas.